quinta-feira, 4 de junho de 2009

Reconfigurando o KDM

Uma dica simples, porém muito útil para quem instalou o KDE no Ubuntu e se arrependeu de não ter escolhido o KDM ao invés do GDM. Para voltar atrás eu sua escolha basta, no ubuntu, digitar:

sudo dpkg-reconfigure kdm

É isso. Um grande abraço.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Cadê o caminho da lixeira (via terminal) do Ubuntu 8.04?

É galera, faz um tempo que não posto. A facul tava exigindo muita dedicação e tempo (e ainda está), mas como estou meio adoentado esses dias, resolvi procurar para uma solução com permissões na lixeira do meu Ubuntu 8.04.

Eu não estava conseguindo excluir o lixo porque haviam arquivos que eu não tinha permissão para apagar, isso geralmente acontecia (e acontece) quando tentava copiar alguma coisa de uma mídia de CD ou de DVD e por algum motivo esse processo (de cópia) era interrompido pela metade. Ao deletar os arquivos incompletos da minha pasta de usuário, os mesmos eram enviados para a lixeira, porém quando tentava limpar a lixeira, aparecia a mensagem "você não tem permissão para remover os arquivos".

Hoje encontrei a solução para o caos graças ao Blogger QuartoEstudio:

Muita coisa mudou no Ubuntu 8.04.

Algumas dessas mudanças foram pra melhor outras nem tanto. Uma delas, foi terem mudado o caminho , também conhecido como PATH para a lixeira.

Muitas vezes eu mando pro lixo algum arquivo que tem problemas com permissões, e sempre tenho que forçar a remoção ou mudar a permissão.

Nas versões anteriores do Ubuntu era fácil resolver, era abrir o terminal e digitar:

cd .Trash
sudo rm -rf *


Mas no Ubuntu 8.04 o raio do caminho fui mudado pra um obscuro ~/.local/share/Trash/files. Então pra dar cabo dos arquivos é só entrar no diretório novo:

cd ~/.local/share/Trash/files

E fazer o comando rm -rf * normalmente.

ATENÇÃO: É uma preferência minha remover os arquivos dessa forma, mas recomendo fortemente que se mude as permissões do arquivo e o remova como um usuário comum do sistema. Não me responsabilizo por um rm -rf mal formatado, ok?
Agradeço ao usuário, que infelizmente não sei qual o nome, que postou a dica.

Abraços.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Trocar um HD por outro no Linux - UUID

Bem galera, hoje estava mexendo com HDs no meu PC. Resolvi tirar um dos três HDs que tinha para colocar no PC do meu irmão, e acabei tirando. Quando reiniciei minha máquina. Nada aconteceu.

Foi então que tive a idéia de iniciar pelo Live-Cd do Ubuntu e ver se os arquivos de configuração estavam todos "ok", quando abri o /etc/fstab do sistema no disco descobri que as linhas referente ao HD que eu tinha tirado ainda estavam lá. Comentei-as e o problema foi resolvido. Porém fiquei com uma dúvida, e se eu quisesse apenas trocar de HD, tirar um velho e colocar um novo. Como ficaria a configuração no /etc/fstab.

A solução é bem simples, basta plugar o HD novo procurar pelo seu endereço UUID, depois disto basta configurar a linha (antes comentada por mim) com o novo endereço UUID.

Para identificar o endereço UUID do novo HD procurei, como sempre, a solução no Google e achei essa ótima dica exposta nesse endereço: http://seiti.eti.br/wiki/UbuntuFeistyFawn, espero não ter problema em pegá-la emprestada. Segue a dica abaixo:

UUID

Nada como o Wikipedia para tirar nossas dúvidas. O UUID (Wikipedia:UUID), ou Universally Unique Identifier trata-se de um identificador de propósito geral criado pela Open Software Foundation, que por sua vez foi criada para padronizar a implementação de sistema UNIX.

No nosso caso, no sistema de arquivos ext3, que é o que eu uso, o UUID é utilizado para identificar cada partição da máquina, além dos vários dispositivos de armazenamento que possam ser plugados no mesmo, tais como pen-drives, hds portáteis, mp3 players...

Assim cada dispositivo terá seu próprio número e poderá possuir uma configuração individual.

O Ubuntu, a partir da versão 6.10 (Edgy Eft) passou a utilizar este sistema.

Para descobrir qual o UUID de uma determinada partição podemos utilizar o comando vol_id:

  • sudo vol_id -u /dev/sda1

O comando acima mostrará o UUID da primeira partição do dispositivo sda, que no caso é meu HD SATA.

Espero que essa dica possa ser útil para alguém, assim como foi pra mim.

Abraços.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Cenário de Campanha - C7L

Recentemente sai no site da RedeRPG a resenha deste maravilhoso Cenário de Campanha - Crônicas da Sétima Lua (C7L). Sou fã desse Cenário por um simples motivo: seu clima e as possibilidades de aventura, além do que o mesmo é nacional. Estou copiando aqui a resenha na íntegra. Agradeço ao autor da resenha Domingos “Onslaught” Santin Neto e digo que se existe algum direito sobre a mesma eles são todos do autor.

Lançado há quase seis meses, Crônicas da Sétima Lua – Cenário de Campanha (C7L) é um dos poucos cenários D20 lançados por editoras nacionais que não só usa o Sistema D20, mas também segue o espírito do D&D.

Clique para ver a capa ampliadaCriado inicialmente para ser o novo cenário da Dragão Brasil durante a época em que a revista era feita pela Equipe RedeRPG, com o final da parceria entre o portal e a revista, o cenário acabou sendo adotado pela Editora Conclave.

As aventuras em C7L se passam em Isaldar, uma das sete luas de Elária, o Mundo Primordial. Algumas centenas de anos atrás, uma criatura maléfica denominada A Aniquilação surgiu sem razões aparentes. Ela era capaz de consumir tudo e todos, então os Deuses a selaram no mundo de Elária, sacrificando suas vidas para que os povos que ali viviam fossem levados para Isaldar. Desde então, esporadicamente aparecem pessoas dotadas de poderes divinos, porém finitos, chamados Luminares.

O livro começa com uma Introdução de três páginas, explicando com um pouco mais de detalhes a história do mundo escrita no parágrafo acima.

O primeiro capítulo, Personagens, traz adaptações e novas regras para criação de personagens em C7L espalhadas em 32 páginas. Ele começa explicando as regras para Luminares, como os poderes que eles têm acesso e as limitações de uso dos mesmos; e para os personagens ‘normais’, são apresentadas regras de Pontos de Ação. Em seguida o livro mostra as raças de Isaldar:

*Anões: São mercenários e muito bélicos, com um espírito espartano.

*Elfos: São muito capazes com a magia, e possuem uma tradição cultural – o Daishin – de sair de suas terras e explorar o mundo.

*Gnomos: Foram adaptados, tanto na parte descritiva quanto na mecânica, para terem mais sinergias com a sua classe favorecida, o Bardo.

*Halflings: São divididos em vários clãs, e vivem como nômades após terem perdido suas terras quando foram trazidos de Elária.

*Meio-elfos: Visões raras em Elária, eles vivem à margem da sociedade, e muitas vezes são tratados como lunáticos. A mecânica da raça foi re-escrita para ter uma sinergia com sua nova classe favorecida, o Feiticeiro.

*Meio-orcs: Filhos dos habitantes originais de Elária, os meio-orcs caçam as sombras que ameaçam a lua. Também sofreram alterações mecânicas.

*Yakshas: É a nova raça do cenário, com base na cultura Hindu. Tem aparência humana, embora mais altos, com pele de cor metálica dourada, olhos cor de cobre ou prata, e cabelos vermelhos ou brancos. Os yakshas têm uma forte relação com a religião, e muitos deles são monges ou clérigos.
Depois o capítulo mostra como as classes do Livro do Jogador ficam em Isaldar:

*Bardos, Barbaros, Guerreiros, Ladinos, Rangers e Wizards não sofreram alterações.

*Clérigos e Druidas existem, mesmo com a ausência dos Deuses, porém vivem com muitos dilemas: estão cultuando os antigos Deuses ou apenas o que restou deles? Os Luminares devem ser os próximos Deuses, ou são uma ameaça para as antigas divindades?

*Feiticeiro: Em C7L, além de ignorar componentes materiais, os Feiticeiros podem aumentar o poder das magias que conjuram através da habilidade Sobrecarga, correndo o risco de perder a magia se não passarem em um teste.
*Monge: De longe a classe mais modificada, com o intuito de torná-la um pouco mais forte. Todo monge deve escolher entre oito Estilos de Combate: Caminho do Vento, Égide da Montanha, Forja dos Ossos, Harmonia das Ondas, Punho de Titã, Técnica do Escorpião, Tempestade dos Ventos Cortantes e Virtude da Lâmina; sendo que cada estilo define os talentos bônus recebidos pelo monge no 1º, 2º, 6º e 9º níveis, definindo também a forma com que o monge luta.

*Paladino: Devido ao sumiço dos Deuses, personagens Paladinos estão livres para fazer multiclasse.

Para completar a lista, o livro nos apresenta uma nova classe: o Tecnomago. Infelizmente, a versão publicada veio incompleta, porém uma errata foi lançada dias depois, e a Errata Oficial completa do livro pode ser baixada gratuitamente aqui.
(http://www.rederpg.com.br/portal/modules/news/article.php?storyid=4870).

A classe é uma espécie de conjurador especializado em criar itens mágicos, no caso, tecnomágicos, mas que é incapaz de conjurar magias por si só.

Como não poderia deixar de ser, o livro traz novas classes de prestígio para personagens, todas bem ligadas ao cenário:

*Batedor da Ferida: Meio-orcs (ou Orcs) que sabem como burlar os perigos da Ferida, uma enorme fenda em Isaldar que foi criada com a Queda dos Deuses, sendo um dos locais mais inóspitos do cenário.

*Caçador da Escuridão: São combatentes especializados em caçar criaturas afetadas pela Escuridão, um evento periódico onde os seres malignos, se aproveitando de um período anormal em que a noite perdura, ficam extremamente ativos em todos os cantos de Isaldar.

*Luminar Elemental: Os Luminares que pegam esta classe de prestígio conseguem conjurar muitas magias úteis referentes a um dos elementos: água, ar, fogo, terra.

*Xamã dos Ossos: Os membros desta classe de prestígio representam os sacerdotes (clérigos e druidas) de raças menos desenvolvidas, como os orcs. Com o passar dos níveis, ele aprimora o seu cajado dos ossos, uma arma criada quando o personagem entra na classe de prestígio. Além disso, ele tem um conjunto de habilidades a serem escolhidas conforme se evolui na classe que inclui um incremento na dificuldade do teste de resistência contra uma magia ou a capacidade de obrigar o alvo a rolar novamente um teste de resistência bem sucedido contra uma magia.


Para completar o capítulo, temos dez novos talentos: Ataque Adicional, Canção da Conjuração, Criar Tecnomagia Menor, Criar Itens de Metal Divino, Limiar Ampliado, Magia de Ossos Divinos, Punho de Ferro, Recuperar Magia, Sangue Feérico, Veterano da Ferida. Embora o número não seja muito grande, eles conseguem dar opções para a maioria das classes e/ou trazer um pouco do cenário para as regras. Há, então, uma pequena discussão sobre magia arcana e divina; sobre a Tecnomagia, a mistura de magia e tecnologia que permite criações como os navios voadores que chamam tanta atenção na capa do cenário; e sobre o Metal Divino, criado devido a Queda dos Deuses, que permitiu surgir a Tecnomagia. Para finalizar, são apresentadas regras para armas de fogo e criação de itens tecnomágicos, assim como alguns exemplos.

O segundo capítulo, Os Deuses Mortos, traz dez páginas dedicadas aos Deuses de Elária. Os 21 Deuses são detalhados no padrão D&D: nome, símbolo (ilustrado), nível de poder (divindade menor, intermediária ou maior), tendência, aspectos, seguidores comuns, domínios, arma predileta, dogma e uma descrição de alguns parágrafos sobre a divindade e sua história. Em geral os Deuses não fogem ao padrão, embora não existam Deuses puramente raciais. No meio do capítulo há a descrição de um novo domínio, relacionado a Venenos.

Entre os segundo e terceiro capítulos temos um mapa de duas páginas, feito por Leonel Domingos. Como o livro foi impresso em preto-e-branco e ocupa duas páginas, é um pouco difícil definir algumas partes do mapa, mas felizmente temos acesso à imagem original aqui.
(http://www.rederpg.com.br/images/2004/hq/mapaC7L.jpg).

O terceiro capítulo, O Mundo de Isaldar, apresenta os muitos reinos do cenário, que variam do clássico ao exótico: Onires, a floresta intocada dos elfos; Cimeris, um reino governado por amazonas; Haradath, uma região pantanosa dominada por um Lich; o Império Melkhar, maior ícone do uso da tecnomagia e do Metal Divino; os Principados Brilhantes, um conjunto de cidades-estado benignas; entre muitos outros. Existem até reinos com cultura oriental em Isaldar. Além da descrição de várias localidades, há regras para o deserto sobrenatural da Ferida. Em seguida o livro descreve os mares e reinos insulares de Isaldar; explicações e regras para a Escuridão; o calendário do cenário; e finalizando o capítulo, uma linha do tempo detalhada.

As últimas 11 páginas são dedicadas a um apêndice que contém:

*A Cidade Livre de Santuário: Uma pequena descrição desta cidade que é um porto seguro para Luminares, localizada nos Principados Brilhantes.

*Esquecido e Escravo da Tempestade do Lamento: dos novos modelos (templates) para criaturas afetadas pela Queda dos Deuses e pela Ferida. O primeiro é para extra-planares e elementais, enquanto o segundo é para a maioria das outras criaturas .

Também são apresentadas outras três criaturas: bakeru, um goblin alado; besta tharr, uma enorme besta de carga anã; e urorc, uma sub-espécie mais bestial dos orcs.

A arte do livro é bem característica, especialmente devido às ilustrações de Flavio Augusto Ribeiro, ilustrador da capa. Cada capítulo tem uma ilustração de página inteira que - assim como o resto da arte interna do livro - tende a ser muito boa, acima do padrão nacional.

Quando a questão são as regras, não há muito que reclamar excetuando um ou outro erro de revisão, como a já citada do Tecnomago, ou o toque chocante (magia de eletricidade e, portanto, relacionada com o elemento ar) no lugar de mãos flamejantes nas magias que o Luminar Elemental ganha ao escolher acesso ao elemento fogo, todos já corrigidos na Errata Oficial.

O único grande mal que Crônicas da Sétima Lua – Cenário de Campanha sofre, é ser um livro brasileiro: impressão preto-e-branco e, principalmente, tamanho reduzido, acabam sendo um problema.


A falta de cor atrapalha quando o assunto é o mapa, além das ilustrações principais ficarem bem melhor em cores, vide a ilustração da capa.


A falta de tamanho limita o espaço para manter o preço mais acessível, porém acaba limitando o conteúdo: faltam páginas dedicadas à guiar o Mestre pelo cenário, detalhar o clima do mundo e de suas aventuras, e mais ganchos de aventura diretos, além de um ou outro detalhe, como um detalhamento dos idiomas do cenário
(http://www.rederpg.com.br/portal/modules/news/article.php?storyid=5058),
mas que são mostrados na coluna mensal do cenário, publicada aqui na REDERPG.


Estes defeitos deixam o cenário atrás dos grandes importados, como Eberron, Forgotten Realms e Iron Kingdoms; porém ele é muito superior a qualquer cenário nacional do ponto de vista do desenvolvimento – e, sem dúvida, uma ótima alternativa para quem não quer ou não pode gastar 90 reais em um cenário importado.

Notas (de 1 a 6)
Layout/Arte:
6
Texto: 5
Conteúdo: 5
Notal Final: 5

Jogo:
Crônicas da Sétima Lua – Cenário de Campanha
Editora: Conclave Editora
Formato: 120 páginas, capa mole colorida, interior P&B
Autores: José Luiz “Tzimice” Cardoso, Rafael Rocha, Richard Garell e Tiago Marinho
Preço Sugerido: R$ 34,00
Idioma: Português

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Cache de DNS para navegação mais rápida

Colaboração: Elton Luís Minetto

Endereço Oficial do Artigo: http://www.dicas-l.com.br/dicas-l/20060914.php

Lendo o rss deste blog (http://ubuntu.wordpress.com/) encontrei um post interessante sobre como instalar a ferramenta dnsmasq para fazer cache de DNS na máquina local, aumentando a velocidade da navegação. A velocidade é aumentada porque cada vez que é digitado um endereço no navegador ou outra aplicação, este endereço é convertido para seu endereço IP. Com o dnsmasq um cache é criado com estas informações. Depois que você já usou o endereço uma vez é bem mais rápido esta conversão porque as informações estão locais. Instalei no meu Dapper e a diferença foi visível. A minha conexão com a Internet é através de uma ADSL. Minha máquina recebe as configurações de rede do modem ADSL via DHCP. Traduzindo as informações do blog:

Para instalar dnsmasq é só:

  sudo apt-get install dnsmasq

Depois é preciso configurá-lo. Para isto deve-se editar o arquivo:

  sudo gedit /etc/dnsmasq.conf

Deve-se procurar a linha que tem o conteúdo

  #listen-address =

e alterar para

  listen-address=127.0.0.1

Lembrando que este é o endereço IP da máquina local.

Como citei, minha máquina recebe as informações de IP via DHCP, então é preciso configurar o arquivo:

  sudo gedit /etc/dhcp3/dhclient.conf

Deve-se procurar a linha:

  #prepend domain-name-servers 127.0.0.1;

e remover o comentário, ficando:

  prepend domain-name-servers 127.0.0.1;

Desta maneira o cliente do dhcp vai manter a máquina local como servidor de nomes sempre. Depois é preciso alterar o arquivo /etc/resolv.conf para adicionar a máquina local para ser um servidor de nomes. Então:

  sudo gedit /etc/resolv.conf

O meu arquivo estava assim:

  search dummy.net
nameserver 192.168.200.254

e depois de alterado:

  search dummy.net
nameserver 127.0.0.1
nameserver 192.168.200.254

Estas informações serão diferentes em cada máquina, pois esta informação é recebida do seu DHCP ou é configurada manualmente. O que foi adicionado foi a linha nameserver 127.0.0.1

Depois é preciso reiniciar o dnsmasq para ele reconhecer as alterações de configuração:

  sudo /etc/init.d/dnsmasq restart

Para testar é só navegar ou executar o comando dig. Exemplo. Executando o comando

  dig ubuntu.org

pela primeira vez ele levou 300 msec para encontrar o endereço IP. Nas próximas vezes isso caiu para 35 msec.

Com essa dica minha conexão melhorou muito.

OpenDNS

Essa dica vem do site http://surak.wordpress.com/. Agradeço ao autor Alexandre Strube

Eu sei que esse não é um post sobre Ubuntu, mas ajuda a todos nós, especialmente que lidamos com redes nem sempre confiáveis…

Existe um serviço de DNS, chamado OpenDNS, que responde à requisições de qualquer máquina. Em vez de ficar buscando um DNS aberto pela rede, é só adicionar os servidores

  • 208.67.222.222
  • 208.67.220.220

E a coisa funciona, e bem. Sem se preocupar mais. Ah sim, e ele filtra os sites de phishing.

Para quem quer conhecer o serviço, vale dar uma olhada em http://opendns.com/

No momento estou testando e digo que a velocidade realmente melhora, ouvi falar de cache de DNS local vou dá uma pesquisa e ver se esse serviço é bom.

É isso. Boa navegação a todos.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Converter arquivos *.wma em *.mp3

Recentemente baixei um Cds e o mesmo veio todo no formato WMA. Não é que eu não goste desse formato, apenas me sinto incomodado quando meus arquivos musicais não são do tipo *.mp3.

Fui então a procura de uma solução, como converter esse tipo de arquivo no tipo desejado. Encontrei uma dica muito boa no site: http://blogdodigao.wordpress.com/. Agradeço ao amigo rmbos pela colaboração.

Só uma informação, a dica está sendo aplicada ao Ubuntu 7.10, porém serve perfeitamente para a versão 7.04 (o qual sou usuário). Vamos a dica então:


Você acabou de instalar o Ubuntu Gutsy (7.10) e quer converter aqueles arquivos *.wma do Windows para *.mp3 ou mesmo para *.ogg (o formato livre do mp3). E agora José? Nada de pânico! E nada de script, linha de comando ou tela preta também. O Linux evoluiu muito nesses últimos anos e já é possível resolver quase tudo pela interface gráfica. No caso, basta instalarmos o pacote soundconverter que está disponível nos repositórios oficiais do Ubuntu Gutsy 7.10, entretanto, certifique-se de que tenha o suporte a extração de MP3 instalado em seu sistema. Se não tiver, instale também o pacote "gstreamer0.10-plugins-ugly-multiverse"*.

*[Dica minha] - Antes de instalar o soudconverter propriamente dito sugiro que abra o terminal: "Aplicação>Acessórios>Terminal" e veja se o pacote
gstreamer0.10 (mencionado acima) está instalado. Para isso digite o seguinte:

$ sudo apt-get install
gstreamer0.10-plugins-ugly-multiverse

Assim, vá até o menu SISTEMA, selecione o submenu ADMINISTRAÇÃO e clique no GERENCIADOR DE PACOTES SYNAPTIC. Sua senha para tarefas administrativas será solicitada. Com o Synaptic aberto, selecione a opção “Procurar” e digite “soundconverter“.

Synaptic - Procurando pacotes

Deve aparecer apenas um pacote como resultado da pesquisa. Dê um clique com o botão direito do mouse sobre ele e selecione a opção “marcar para instalação“. Depois clique em “Aplicar“.

Synaptic - Marcar instalação de pacote

O Synaptic irá mostrar uma caixa de diálogo para a confirmação da instalação, clique em “Aplicar“. Depois de instalado, você pode acionar o aplicativo a partir do menu “Aplicações“, “Som & Vídeo” e “Sound Converter“. O Aplicativo tem uma interface simples e intuitiva. Antes de sair convertendo seus arquivos, você precisa definir para qual formato o Sound Converter irá converter estes arquivos. Assim, vá até o menu “Editar” e escolha “Preferências“. Na opção “Formato de arquivo (resultado)” mude de Ogg Vorbis para MP3 e clique em fechar.

Sound Converter - Preferências

Agora, clique na opção “Adicionar Arquivo” e escolha o arquivo que você quer converter. Repare que você pode adicionar uma pasta inteira que o Sound Converter converterá tudo que estiver dentro dela! Uma vez selecionado o arquivo ou pasta, clique em "Converter":

Sound Converter - Convertendo

Pronto! O Sound Converter converteu seu arquivo e salvou-o na mesma pasta em que estava o arquivo original, alterando apenas sua extensão para o formato de arquivo escolhido. Você também pode definir, em Preferências, uma pasta de destino diferente da pasta de origem dos arquivos. Além disso, você pode marcar para o Sound Converter apagar o arquivo original assim que ele for convertido. Mas atenção: use esse recurso com cuidado! Afinal, seguro morreu de velho!

Além de ler o formato WMA, o Sound Converter também pode ler os seguintes formatos: Ogg Vorbis, AAC, MP3, FLAC, WAV, AVI, MPEG, MOV, M4A, AC3, DTS, ALAC, MPC, Shorten, APE, SID, …

E gravar nos seguintes formatos: WAV, FLAC, MP3 e Ogg Vorbis.

Imagine a quantidade de spywares que você “pegaria” ao baixar e usar um aplicativo similar no Windows!

Viu com o Linux é complicado?! ;-)